domingo, 14 de dezembro de 2014

Aula 10: Entrevista feita com alunos de colégios distintos sobre reprovação.

A partir da proposta feita pelo professor Ivan, da disciplina de Escola como Espaço Político e Pedagógico, fomos em diferentes escolas, sendo uma particular e outra pública.
A primeira entrevista foi feita com um aluno de 5° ano, cujo colégio se localiza no Município de Duque de Caxias.
As perguntas feitas para esse aluno foram:
  1. Você já foi reprovado?
  2. Quantas vezes?
  3. Por que motivo você acha que isso aconteceu?
  4. Como você reagiu a tal notícia?
  5. Como seus pais reagiram?
  6. Depois do ocorrido, como seus pais passaram a agir?
As respostas foram as seguintes:
  1. Sim
  2. Uma vez
  3. Acho que por causa da bagunça e também por não conseguir entender matemática.
  4. Fiquei triste e com raiva da professora.
  5. Meus pais ficaram decepcionados.
  6. Meus pais me incentivaram a estudar mais, começaram a exigir muito de mim e me ameaçaram colocar num colégio público se eu não passasse da próxima vez (risos).
Na segunda entrevista, feita com uma estudante da Escola Municipal Elena Martins, obtivemos as seguintes respostas:
  1. Acho que fiquei reprovada, pois sou muito irresponsável.
  2. Me senti muito mal e me arrependi bastante.
  3. Nunca fui reprovada antes, essa é a primeira vez.
  4. Meus pais ficaram muito tristes comigo.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Aula 9: continuação

 A segunda proposta feita pelo professor Ivan, foi que através da análise do texto
"Desigualdades escolares e desigualdades socias" de Teresa Seabra, que trata do fracasso escolar das camadas populares,  relacionássemos essa análise com os dados referentes a reprovação, aprovação e abandono  da escola Albertino Lopes, que foi a escola escolhida por nós através da proposta feita em aula e da qual nos referimos anteriormente.
  O nosso grupo destacou os seguintes aspectos do texto:
  A teoria mercantilista ainda existente na escola na qual  "quem reprova é o culpado, pois, não se esforçou', coloca os alunos menos desfavorecidos em desvantagem.Uma vez que exige de indivíduos de realidades sociais totalmente diferentes e normalmente desiguais os mesmos resultados daqueles que são favorecidos financeiramente e culturalmente, sendo as  diferenças culturais entre classes dominadas e dominantes um fator primordial na definição do fracasso ou sucesso escolar. Haja vista que a cultura que a escola valoriza é a da classe dominante.
 Neste ínterim não há como não nos referirmos às políticas públicas compensatórias como as ações afirmativas, que apesar de resolverem a problemática do acesso ainda não foi capaz de resolver a dificuldade na permanência.
 Portanto,  percebe-se que os alunos com famílias pouco escolarizadas sofrem com insucesso escolar.E que embora tenha havido uma democratização de acesso às  séries iniciais  ocorreu um deslocamento das desigualdades para os níveis superiores de ensino.
  Um outro dado interessante que  SEABRA( 2009) coloca é que quanto ás diferenças territoriais dos estudantes é  que se mostra maior a chance de que os alunos que residem longe dos centros urbanos  ou nas periferias  destes  terem menor desempenho do que  os que residem nas zonas  de maior desenvolvimento econômico  e cultural.
  Curiosos e digno de extrema alegria é perceber na abordagem deste estudo que que os alunos  de minorias diferenciadas podem se igualar seus resultados aos dos alunos autóctones e muitas vezes até superá-los.
 A família e a escola possuem   funções sociais  educacionais e políticas  na medida em que contribuem na formação da criança. As duas são responsáveis por emitirem e construírem o conhecimento cultural da criança, modificando assim as formas de funcionamento psicológico de acordo com o ambiente.Ambas possuem características que são vistas como fundamentais para o processo evolutivo da criança.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Aula 9: Desigualdades escolares e desigualdades socias

A primeira atividade dessa aula é produzir um pequeno texto  em grupo sobre as imagens postadas no blog. O meu grupo é composto por: Shirley Gama, Jennifer Silveira, Beatriz Guirra, Natália  e Raquel.               Chegamos a conclusão de que na primeira imagem mostra o quadro desesperador que alunos e professores passam, devido a precarização da educação.Eles estão no mesmo barco, um barco em que falta tudo, mas que em contrapartida ainda há a questão da hierarquia posta entre professores e alunos.


Na segunda tirinha fica explícita a importância que é conferida à prova como único instrumento avaliativo. O que ao nosso ver é inconcebível, pois, é impossível um aluno não avançar em exatamente nada num ano letivo.

Através dessas imagens, podemos enxergar também, a escola como umas das principais causadoras dessa desigualdade. Bourdieu em grande parte de suas obras, critica justamente isso, o aluno visto como mercadoria e a escola como um grande centro comercial.
Para quem quiser entender melhor esse conceito de escola como comércio, deixo aqui uma matéria sobre Pierre Bourdieu: o investigador da desigualdade..