terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Aula 11: Entrevista

Foi proposta pelo professor Ivan Amaro a seguinte atividade, que fizéssemos a partir da escola publica, uma entrevista que abordasse os seguintes questionamentos:

  1. A diminuição do IDEB do ano de 2011 (4,1) para em 2013 (3,8)
  2. O aumento da reprovação desde 2010 
  3. O fato de o 5° ano da escola ter taxas melhores de aprendizagem em matemática e português do que o município de Belford Roxo em geral 
Segue abaixo tudo sobre a entrevista:
  
Ao perguntarmos sobre a diminuição do índice do IDEB do ano de 2011(4,1) para em 2013( 3,8), a problemática foi justificada pela troca de professores contratados. Neste contexto uma notícia boa é que não há mais professores contratados na escola proporcionando assim mais chances de se atingir um bom desempenho. Sobre a reprovação que só aumenta desde de 2010, são os inúmeros fatores  que podem influenciar neste resultado dentre eles: o fato da própria equipe ser a favor da reprovação, no sentido de que o aluno tem que aprender o mínimo possível para poder ir para a série subsequente;a entrada de alunos que muitas vezes ainda não estão no mesmo ritmo da escola. Quanto ao fato do 5º ano da escola  ter taxas melhores de aprendizagens em matemática e português do que o município de Belford Roxo em geral: 24% em português e 21% em matemática, deve- se a forma diferente em que duas professoras trabalham estas disciplinas. A professora que gosta mais de matemática dá mais tempos desta matéria e a de português a mesma coisa. Sem contar que a equipe utiliza materiais didáticos de programas de outros municípios e também é realizada pesquisas na internet sobre questões que normalmente caem nos grandes sistemas avaliativos. No que diz respeito aos índices de abandono é afirmado que  isso se dá por conta do reconhecimento da comunidade pelo trabalho que é realizado na escola. Este índice  de abandono, só aumentou por conta da criminalidade na região que cresce a cada dia.
 A escola realiza várias atividades que contam com a participação da comunidade do entorno, apesar de não realizar uma gestão democrática. A recuperação paralela é algo que não acontece, uma política para "inglês ver".
É importante ressaltar que este ano a escola não contou com o repasse de verbas e que isso dificulta o trabalho. Neste ínterim a sala de  recursos é onde percebe-se mais isto. Que apesar do professor parecer bastante esforçado e dedicado tem suas ações  limitadas por questões financeiras.
É realizado na escola grupos de estudos para discussões e reflexões dos professores. 








Um comentário:

  1. Os resultados considerados insatisfatórios, infelizmente fazem parte do cenário educacional brasileiro, as escolas públicas que atendem aos alunos das classes populares estão no "topo" dessa triste pirâmide. Com um discurso embasado na falta de estrutura material e humana, as escolas criam uma defesa às acusações de que não tem oferecido a população um ensino de qualidade. As escolas na tentativa de melhorar o IDEB, vem adotando ações que visam apenas a preparação dos alunos para a realização das avaliações externas no caso do 5° ano, a Prova Brasil. Com a instituição da Provinha Brasil em 2008 as crianças do segundo ano de escolarização também tiveram o seu "desempenho" avaliado, direcionando também as ações que iriam nortear o currículo de atividades desenvolvidas pelos referidos anos de escolarização. O grande questionamento que queremos deixar aqui é: Será que os testes padronizados estão garantindo as crianças das classes populares uma educação de "qualidade"? Em nome de qual qualidade temos direcionado nossos saberes e fazeres em nossas atividades cotidianas? De que forma as atividades desenvolvidas tem ou não contribuído assegurado uma educação de qualidade? De que qualidade estamos falando afinal? Testes padronizados asseguram a qualidade?

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